Os checos protestam contra o seu Primeiro-Ministro Andrej Babiš (do movimento ANO –ALDE) porque não querem que o seu país passe a ser uma outra Hungria, diz a revista alemã Der Spiegel. A revista descreve a Hungria e Polónia como os países dirigidos autoritariamente e descreve-os como nacionalistas ou isolados no seio da União Europeia.
Também sublinha que Andrej Babiš, em comparação com outros políticos da Europa central e de Leste, não ainda se transgrediu. Não se comporta de modo nacionalista como Jarosław Kaczyński na Polónia ou não conquistou o Estado como Viktor Orbán na Hungria.
„Acusações de corrupção contra ele, estão, em comparação com aqueles contra o partido governamental romeno uma piada,“ menciona Der Spiegel.
„Democracia checa pós-novembro 1989 não foi nunca completamente sã,“ apresenta o texto. Segundo a revista, os partidos governementais no poder, ou, os de oposição, concluíam no passado acordos não transparentes e no poder, muitas vezes, foram os governos minoritários.
„Nem Babiš tem a maioria absoluta. Ele ganha o apoio junto a comunistas , a saber, provavelmente, o único partido comunista europeu não-reformado, e também junto a extremistas do SPD cujo presidente Tomio Okamura não esconde as suas declarações islamofóbicas e de prós-Czexit. ,“ constata Der Spiegel.
Manifestantes contra o Primeiro Ministro encheram Letná. Praga não viu tão grandes protestos desde 30 anos
Sem dúvida, uma das maiores manifestações desde 30 anos teve lugar em Praga no dia 23 de junho 2019. Cerca de 250 000 (estimações de organizadores) pessoas encheram Letná de Praga. Apesar de os manifestantes terem exprimido preocupações com a nominaçõ da Ministra da Justiça, Marie Benešová, segundo cartazes presentes, pediram a demissão de Andrej Babiš que, ele, rejeitou. Ele convidou os organizadores das manifestações (Milion chvilek pro demokracii – Milhão de momentos para democracia) para uma batalha nas eleições.
Fonte: iROZHLAS.cz, info.cz